quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

sad eyes

Chorando em todo canto tanto
Choro profundo transbordante ferve
Me cai ingênuo pleno mar sofrido
Lábios salgados triste gosto em pele

Vagando sempre em lugar algum
Escorre vivo sangue corpo inerte
Aos tristes olhos incansáveis vivos
Urgência traço vil que lhes bem serve

Perdidos em profundo sentir dor
De tanta dor bela muda floresce
Devora interno morno peito aflito
Que por pedido surdo o mundo esquece

Com maestria à infinita chuva
Se apodera sem pedir perdão
Derrama pura água sobre vida
O céu um filho do meu coração

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